sábado, 26 de junho de 2010

O belo rapaz


Ela olhou para os olhos daquele belo rapaz e ao olhar seus olhos brilharam, pareciam pérolas negras. Derrepente pensou: -O que será que se passa em sua mente? Será que ele sentiu a mesma coisa? Como me sinto feliz olhando para esses olhos.

Naquele mesmo dia, ela foi até um jardim, onde gostava de ficar, já que ali se sentia bem, deitou na grama, olhou para o céu e simplesmente dormiu.
Então ela sonhou com os olhos daquele belo rapaz, chegou a sentir as mãos dele segurando as suas, sentiu que aquelas mãos a levantava. Logo após, se sentiu leve e viu que estava sendo levada pelo belo rapaz.

Ele a levou para um lugar lindo, parecia até mágico, ela estava feliz... Mas derrepente ouviu um grito: - Maria! - , grito esse que a despertou de seu sonho, reconheceu a voz e viu que era a do belo rapaz, sorriu, mas ao abrir os olhos, não teve tempo de ver nada, simplesmente as luzes se apagaram.

Maria ao sentir que estava sendo levada, estava andando em direção a rua, o grito que ela havia escutado chamando seu nome, era de seu amado, que estava tentando chamar sua atenção para que não acontecesse o pior e no apagar das luzes, ela havia sido atropelada e morreu.

Morreu, mas morreu sem saber que o belo rapaz a amava, morreu sem sentir ao menos o calor do corpo de seu amado, sem sentir seus lábios tocando os dele, sem sentir realmente o toque das mãos dele.

O belo rapaz naquele momento em que viu sua amada ali no chão, viu que seu mundo acabou, olhou para o rosto de Maria, alisou sua pele morena e macia, deu um beijo de despedida. Um beijo..., apenas um beijo, mas um beijo onde não sentiu o calor dos lábios de Maria, apenas sentiu os lábios frios dela.

O seu grande amor se foi, mas a lambrança do sorriso e da pele macia de Maria ficaram na memória do belo rapaz.


ps: Se você ama alguém diga, antes que seja tarde.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pegadas na areia


Uma noite tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e pelo céu passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava percebi quer eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei pra trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas veses, no caminho da vida, havia um par de pegadas na areia.
Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes do meu viver, isso entristeceu-me deveras, e perguntei ao Senhor:
"Senhor, Tu disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores atribulações do meu viver havia na areia dois caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes."
E o Senhor me respondeu:
"Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu nos braços te carreguei."

Mary Stevenson

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Tempo, tempo, tempo, mano velho...


Tempo... passa e nem percebemos.
Não nos damos conta de que ele passa e passa rápido.
Tic, tac... o relógio corre com o tempo, quando nos damos conta ele já se foi.
Voltar o tempo? Impossível!
Acelerar o tempo? Mais que isso? Ele já está bem rápido!
Diminuir o tempo? Ele já está muito pequeno.
O que fazer com o tempo? Devemos aproveitá-lo? Mas como?...
Perguntas, perguntas e mais perguntas... Mas alguém sabe como descobrir as respostas? Ninguém sabe... Só o tempo... só ele dirá!